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Exportação e importação X CoronavÍrus

Para evitar a transmissão do coronavírus, o Porto de Santos, em São Paulo, adotou medidas preventivas sanitárias sob orientação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

As agências de navegação, cabe entre outras coisas, informar a ANVISA qualquer suspeita de pessoas vindas da China em período recente que apresentem febre, tosse e sintomas respiratórios. Caso os tripulantes das embarcações apresentem alguns desses sintomas indicativos da doença, o recomendado é manter a pessoa possivelmente infectada em isolamento até que faça todos os exames necessários e a suspeita seja descartada.

A administração destaca ainda a importância de evitar o compartilhamento de objetos pessoais, como talheres, e de higienizar as mãos várias vezes ao dia.

As rotas de navegação mundial também receberam instruções de mudanças e devem evitar algumas regiões do continente Asiático. O principal impacto na economia do Brasil é a escassez da exportação dos insumos da indústria como mineral de ferro, petróleo e a soja que é o principal produto exportado do Brasil para China.

No ano passado, as exportações superaram as importações portanto tivemos um superavit na Balança Comercial entre Brasil e China, no valor de US$ 27.601,25 Milhões.

De acordo com o governo federal, as exportações somaram US$ 14,430 bilhões em janeiro e, as importações, US$ 16,175 bilhões. Na comparação com janeiro do ano passado, as exportações tiveram uma queda de 20,2%.

Já as importações registraram recuo menor: de 1,3%.

No caso das exportações, houve retração na venda de produtos básicos (-11,9%), manufaturados (-27,7%) e, também, de semimanufaturados (-25,2%). Nas importações, o governo federal informou que recuaram as aquisições de combustíveis e lubrificantes (-15,3%) e de bens intermediários (-3,4%).

Entretanto, subiram as compras de bens de capital (+6,6%) e de bens de consumo (+6,9%).

Questionado sobre o coronavírus, o subsecretário de Inteligência e Estatística de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Herlon Brandão disse que, até o momento, ainda não foi relatado nenhum impacto nas operações portuárias que, segundo ele, são automatizadas na China.

“Monitoramos os efeitos da epidemia de coronavírus no comércio internacional.

Na medida em que houver algum efeito sobre a economia chinesa, assim como outros países do mundo, o Brasil pode ser afetado”, avaliou.

Segundo ele, o impacto pode se dar principalmente nas exportações brasileiras de insumos industriais. Nas vendas de alimentos, disse Brandão, o efeito tende a ser mais fraco.

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